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Celso Maldaner defende o reajuste da Tabela SUS

Política - 24/06/2016 09:30
PAÍS - O deputado Federal Celso Maldaner (PMDB-SC) destacou em discurso na Tribuna do Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, a necessidade de atualização na Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) - padrão de referência para pagamento dos serviços prestados por estabelecimentos conveniados e filantrópicos que atendem à rede pública de saúde. 
Segundo o parlamentar, atualmente mais de 1,5 mil procedimentos hospitalares incluídos na Tabela SUS estão defasados, de acordo com levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele acrescenta que os dados sobre a perda acumulada no período de 2008 a 2014, com base em dados do Ministério da Saúde, evidenciam a urgência em se atualizar a tabela do SUS para tentar salvar a saúde do País.
O parlamentar enfatiza que uma questão importante para a sociedade brasileira e que o preocupa é a da saúde. “Só quem já precisou de um atendimento médico-hospitalar sabe o valor inestimável deste serviço público essencial, que deve ser entregue da forma mais humana e eficiente para a população. Tenho certeza que agora, com a ajuda dos Estados, que conseguiram renegociar as suas dívidas com a União, nos debruçaremos de maneira conjunta e buscaremos uma solução para esta questão”, destaca. 
 
PROCEDIMENTOS 
Por procedimentos mais frequentes, como a realização de um parto normal, por exemplo, as unidades hospitalares receberam, em 2008, cerca de R$ 472 a cada Autorização de Internação Hospitalar (AIH) aprovada. Sete anos depois, o valor passou para R$ 550 – quase 60% inferior ao que poderia ser pago se corrigido por índices inflacionários como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Se o fator de correção fosse o salário mínimo, o montante chegaria a R$ 823. 
  Situação semelhante acontece no pagamento pelo tratamento de pneumonias. Em 2008, cerca de R$ 707 eram pagos a cada internação. Em 2014, o valor médio passou para R$ 960, cifra defasada em 90% quando comparada com os principais índices de inflação acumulados no período. Aplicados estes índices, estima-se que o pagamento por despesas com este tipo de internação alcançasse até R$ 1.234. Os dados foram coletados junto à base de dados Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS, gerido pelo Ministério da Saúde. 

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