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Mais de 11 milhões de Marias pelo Brasil

O IBGE tem disponível na internet a pesquisa pública de nomes que existem no Brasil, quantidade de pessoas que tem determinado nome e a incidência em determinada época. Maria e José são os mais comuns em toda história

Geral - 24/06/2016 09:52
REGIÃO – Você já se perguntou sobre o significado do seu nome e quantos nomes igual ao seu existem no Brasil? De acordo com o Censo Demográfico 2010, existem cerca de 200 milhões de habitantes com mais de 130 mil nomes diferentes.  A origem de um nome pode ter diversos significados e histórias, os pais para batizar os filhos se baseavam em histórias bíblicas, atrizes e atores de novelas, e até jogadores de futebol. 
Os nomes mais populares no Brasil são: Maria 11.734.129 pessoas, José 5.754.529 pessoas, Ana 3.089.858 pessoas, João 2.984.119 pessoas e Antonio 2.576.348 pessoas. Já em Santa Catarina os nomes mais populares também são: Maria, José, Ana, João e Antonio e logo depois Luiz, Paulo, Lucas, Pedro e Carlos. Os dados estão disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) no link http://censo2010.ibge.gov.br. 
Maria foi o nome mais popular desde 1930 e o auge de registros foi de 1950 a 1960, com 2,476,482 pessoas. Antes de 1930 os nomes mais populares também eram Jose (118.121 pessoas), Antonio (60.651 pessoas), João (60.155 pessoas), Ana (33.395 pessoas), Francisco (33.338 pessoas), Manoel (28.241 pessoas), Francisca (27.317 pessoas), Antonia (22.746 pessoas) e Pedro (21.483 pessoas). 
Na década de 2000, os nomes novos que aparecem na lista são: Gabriel (584.024 pessoas) Lucas (505.306 pessoas) Gustavo (305.050 pessoas) e Vitoria 284.471 pessoas. O banco de dados também permite fazer a pesquisa em cada município, e nos oito que fazem parte da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Palmitos o nome mais popular também é Maria. Em Palmitos são 298 pessoas, Cunhataí 30 pessoas, Cunha Porã 116 pessoas, Caibi 113 pessoas, São Carlos 270 pessoas, Águas de Chapecó 176 pessoas, Riqueza 91 pessoas e Mondaí 132 pessoas. 
Há também nessa lista nomes diferentes como: Deus com 294 pessoas, Gilete com 26 pessoas, Coca com 25 pessoas, Delicia 1,606 pessoas, Hitler com 188 pessoas, Amor com 66 pessoas, Rainha 77 pessoas, Princesa 81 pessoas, Sol com 527 pessoas, Padre com 991 pessoas, Remédio com 118 pessoas, Universo com 60 pessoas, Tênis com 34 pessoas, Dólar com 49 pessoas, Nike com 190 pessoas, Carne com 175 pessoas, Felicidade com 2.016 pessoas, Fraco 52 pessoas e Liberdade com 161 pessoas. 


NOMES E AS HISTÓRIAS 

A pedagoga Carina Cassia Nicolau, de Palmitos, lembra que o seu nome é baseado em uma atriz de novela da Globo de 1988. Ela era morena com cabelo comprido. A mãe, Irma Rosa Nicolau achou ela exuberante e decidiu batizar a filha com o nome de Karine. Porém, no momento de registrar a filha no cartório, em vez de escrever no papel Karine, escreveram Carina e assim ficou.  “Eu amo meu nome, gosto muito, porque eu acho ele mágico, é um nome muito forte”, comenta a pedagoga. Em pesquisa no banco de Dados, existem no Brasil 63.555 pessoas com o nome “Carina”. A maioria das Carinas está no Rio Grande do Sul e o maior número de registros com esse nome foi na década de 1980, com 24.767 pessoas. 
Melchissa Vitória Destri é atendente de uma farmácia em Palmitos, o nome um tanto quanto diferente foi dado pelo pai que queria batizar a filha com um nome parecido com o irmão que se chama Melchior Destri. Já o nome do irmão foi dado devido aos três Reis Magos, pois um deles se chamava Melchior. Melchissa admite que não gostou do nome e até pensou em trocar, mas hoje todos a chamam e a conhecem como Mel. Nenhum outro nome batizado com Melchissa foi encontrado nos registros do IBGE. 
Em homenagem a um padre francês chamado Afranio, que Terezinha Pignat, de Palmitos, batizou o filho. O instrutor de Autoescola, Afranio Pignat conta que o pai ajudou construiu uma igreja e lá tinha um padre com esse nome e resolveram batizá-lo assim. Na história do Brasil diversas pessoas de destaque também tinham esse nome, como Afrânio da Costa, o primeiro esportista a ganhar uma medalha no tiro para o Brasil em uma Olimpíada. Afrânio Coutinho um professor, crítico literário e ensaísta brasileiro. Ocupou a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 17 de abril de 1962. No Brasil existem 6.839 pessoas com esse nome e a maioria dos registros estão localizados em Alagoas. 

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