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Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado dia 2 de julho

No primeiro sábado de julho de cada ano é a oportunidade para as comunidades ligadas ao cooperativismo comemorar a força deste sistema

Geral - 01/07/2016 14:27 (atualizado em 01/07/2016 14:30)
PALMITOS - No primeiro sábado de julho de cada ano é a oportunidade para as comunidades ligadas ao cooperativismo comemorar a força deste sistema. É quando se celebra o Dia Internacional do Cooperativismo. Em 2016, na sua 94ª edição, a comemoração é neste sábado dia 2 de julho, com o tema: “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável”. A temática é anualmente definida pelo Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e, nesta oportunidade, vai ao encontro da agenda da ONU para o Desenvolvimento Sustentável em 2030.   
A ACI, entidade que representa as cooperativas no mundo, é uma tradicional parceira da ONU, que reconhece as cooperativas como meios de crescimento sustentável, geração de emprego de qualidade e uma base para a segurança alimentar. A partir deste ano, as cooperativas, abraçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para realizar as ações de transformação social aqui no Brasil e em todo o mundo. 

O que é comemorado? 

Que modelo socioeconômico no mundo é capaz de produzir e repartir riquezas? Que sistema nasceu com o ideal de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepõe ao interesse econômico da produção? Que sistema é capaz de enfrentar crises e sair mais fortalecido? O cooperativismo dá certo, funciona, gera renda, emprego e felicidade e isso está mais do que comprovado.  
No Brasil, existem, hoje, 6,5 mil cooperativas registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Juntas, elas são responsáveis por reunir 12,7 milhões de pessoas cooperadas, ou seja, ¼ da população brasileira e, ainda, por gerar mais 360 mil empregos diretos. Para exemplificar o papel do movimento, no setor agropecuário, as cooperativas são responsáveis por 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro. “Um movimento como o cooperativismo, com números tão expressivos, não pode passar batido. Tanto é verdade que a ONU já reconheceu o nosso setor como uma alternativa à crise econômica mundial”, disse recentemente em entrevista o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A sobrevivência dos pequenos
 
A Cooper A1 acredita que é o momento, principalmente, de valorização deste sistema que faz a diferença na vida das pessoas, na economia e no desenvolvimento sustentável do planeta. Somente a Cooper A1, reúne, hoje, mais e 30 mil pessoas, entre cooperados, colaboradores e familiares. São cerca de 8.500 cooperados e 1.020 colaboradores diretos em 18 municípios do Oeste de SC e Noroeste do RS.
O presidente da Cooper A1 da Cooper A1, engenheiro agrônomo Elio Casarin, defende que “o que seria de nossos pequenos agricultores se não juntassem forças frente a um mercado extremamente competitivo e exigente? A verdade é que sem cooperativas, que praticam o cooperativismo sério, honesto e organizado, seria muito mais difícil. Devemos sempre lembrar a contribuição do cooperativismo para as dimensões social e econômica das famílias associadas e também para toda comunidade”, declara.
O presidente reforça que em julho, é momento de comemorar o modelo socioeconômico que mais cresce no mundo, e que é o caminho para dias melhores

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