TV GC

Implantação de protocolo será porta de entrada para vítimas de violência sexual

O Protocolo de Atenção às vítimas de Violência Sexual tem por objetivo oferecer o sentido de acolhimento, proteção, atendimento individualizado e a não revitimização e perca de provas contra o criminoso

Geral - 01/07/2016 14:29
PALMITOS/CAIBI – Com o objetivo de padronizar e melhorar o atendimento às pessoas que sofrem violência sexual, o Conselho da Comunidade da Comarca de Palmitos reuniu entidades governamentais e da sociedade civil para debater o assunto e criar um Protocolo de Atenção às vítimas de Violência Sexual. 
Os profissionais da rede de atendimento da comarca de Palmitos poderão oferecer atendimento individualizado, por meio de ações conjuntas, articuladas considerando a particularidade de cada caso.  
De acordo com a assistente social do Fórum de Palmitos, Iolete de Jesus, essa padronização é necessária para que o acolhimento das vítimas seja mais efetiva, prática e humanizada, com procedimentos eficazes, que evitem a revitimização e possam contribuir com o processo investigativo. “O protocolo tem por objetivo oferecer o sentido de acolhimento, proteção, atendimento individualizado e a não perca de provas contra o criminoso”. 
Iolete afirma que havia uma deficiência no acolhimento das vítimas de violência sexual, pois as pessoas que procuravam o atendimento no social, polícia e fórum não eram as mesmas, criando um vácuo, pois a vítima já fragilizada não tinha um acompanhamento eficaz de todos os setores públicos. 
Por isso que haverá um treinamento para com os profissionais da saúde, social, educação e segurança dos municípios de Palmitos e Caibi, com o intuito de apresentar o protocolo e explicar como funcionará. A reunião ocorre entre os dias 20 a 22 de julho. 
A assistente social salienta que o Protocolo de Atenção às vítimas de Violência Sexual é uma porta de entrada para a pessoa que sofreu violência. Com isso, os profissionais estarão informados dos procedimentos a serem seguidos, em um manual didático e de fácil compreensão. Iolete ainda declara que esse protocolo é baseado no implantado em Chapecó para violência contra mulher, mas é precursor na região por tratar da questão de gênero. 

Envie suas sugestões de pauta para a redação
WhatsApp Business EXPRESSO D'OESTE (49) 99819 9356

Mais notícias

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.