O diretor da Casa Familiar Rural de Riqueza, Claudinei Furlan, participou de uma reunião pedagógica em Iporã do Oeste, na terça-feira, dia 16. Participaram 10 Casas Familiares Rurais de Santa Catarina, o encontro teve como pauta os instrumentos pedagógicos da alternância e suas articulações nos cursos técnicos implantados nas Casas Familiaresnas últimas décadas.
Segundo Furlan, opropósitoda reunião é realizar uma discussão sobre uma possível reformulação destes instrumentos sem perder a essência. O diferencial é o tempo escola e o tempo comunidade, em que o resultado dessa metodologia é a geração de um produto final, para os jovens e famílias envolvidas, oportunizando o aprendizado de duas ou mais gerações.
Neste modelo institucional, as Casas Familiares Rurais tem a possibilidade de passarem a ser reconhecidas como instituições comunitárias, segundo a normativa 1071 de 20 de novembro de 2015. Com essa normativa a partir de 2017 novos convênios devem acontecer com os Estadose municípios. “Isto representa um enorme avanço para as instituições que trabalham com a Pedagogia da Alternância, esta normativa da mais força para as Casas Familiares discutirem financiamentos tanto na esfera federal, estadual e municipal”, explica o diretor.
A normativa tem como base a lei 12.695 de 25 de dezembro de 2012 que reconhece as instituições que trabalham com a pedagogia da Alternância como Educação do Campo. “Vejo esse processo como um dos maiores avanços depois do reconhecimento da Pedagogia da Alternância no Brasil em 01-02-2006”, comenta Furlan.
Ascasas familiares rurais foram criadas em Santa Catarina na década de 90 e já tem contribuído de forma significativa para a sustentabilidade da Agricultura Familiar.
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