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Reunião discute medidas de enfrentamento da febre amarela

O foco da reunião foi adotar medidas para que haja uma colaboração dos diferentes setores para orientação da população sobre primatas mortos ou debilitados, que podem indicar a presença do vírus da febre amarela na cidade

Geral - 13/04/2017 11:27
Foi realizada no dia 30 de março, na câmara de vereadores de Águas de Chapecó, uma reunião tendo como foco a febre amarela. A atividade foi conduzida pelo biólogo da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Chapecó, Cristiano Ilha. Estiveram presentes integrantes do departamento de saúde, educação municipal e estadual, sindicato dos trabalhadores rurais, presidente câmara de vereadores e prefeito.
O foco da reunião foi adotar medidas para que haja uma colaboração dos diferentes setores para orientação da população sobre primatas mortos ou debilitados, que podem indicar a presença do vírus da febre amarela na cidade. Conforme Ilha, o Estado ainda não possui casos confirmados, mas, em contrapartida, existem poucos casos de morte de macacos notificados para que seja possível fazer os exames e comprovar a presença do vírus o que pode, segundo ele, gerar dados imprecisos.
Na ocasião foi repassado ao município um questionário que deverá ser aplicados pelos agentes de saúde para verificar a presença de macacos, tanto no perímetro urbano quanto no rural. Também foram deixados modelos informativos que deverão ser entregues para as famílias como forma de elucidar dúvidas quanto a melhor forma de proceder ao encontrar primatas mortos ou doentes.
O biólogo explica que a febre amarela é uma doença causada por um vírus chamado amarílico ou vírus da febre amarela. Essa doença pode ser de curta duração ou evoluir para formas graves podendo levar à morte. A transmissão da doença na área de mata ocorre através dos mosquitos e Haemagogus e Sabethes e na área urbana a transmissão é feita pelo mosquito Aedes aegypti.
Ainda na reunião, o biólogo destacou que é comum as pessoas pensarem que a febre amarela é transmitida pelo macaco o que, segundo ele, não ocorre já que a doença não é contagiosa. Apontou também que o macaco é contaminado da mesma forma que os humanos e que assim ele atua como um alerta para a entrada do vírus no município.

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