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Atual situação do Centro de Tratamento de Esgoto é tema de reunião com diretor estadual da Casan e representantes da Funasa

Em entrevista ao jornal Expresso d’ Oeste, o prefeito destacou que a ida a Florianópolis se deu com o objetivo de resolver uma delicada situação que envolve o funcionamento do centro de tratamento de esgoto do município, iniciado no último governo mas, que até o momento não está em funcionamento

Geral - 25/08/2017 10:48
 Em meados de agosto, o prefeito de Palmitos, Dair Enge acompanhado do vice prefeito Mario Peiter, e do Deputado Estadual Mauro de Nadal, realizaram uma reunião com o diretor presidente da Casan, Valter José Gallina, em Florianópolis.Em entrevista ao jornal Expresso d’ Oeste, o prefeito destacou que a ida a Florianópolis se deu com o objetivo de resolver uma delicada situação que envolve o funcionamento do centro de tratamento de esgoto do município, iniciado no último governo mas, que até o momento não está em funcionamento, devido a questões técnicas de vazão de dejetos. Ele explica que o município precisa prestar contas parcial do investimento junto a Funasa, e se o Centro não funcionar, corre o risco de ter que devolver os R$5milhões já investidos na obra. “A Casan argumenta que o material que produz ali,com 128 ligações (parte da cidade), que são os dejetos no caso, não são o suficiente para acionar o pleno funcionamento do centro.Consequentemente, tem uma parcela ainda de recursos que só vai ser liberada após a liberação de prestação de contas. E não tem após isso, mais recursos disponíveis para fazer a outra parte, que seria mais ou menos, o mesmo valor já investido para fazer mais ligações de escoamento. Então acertamos com o presidente da Casan, para poder fazer essas ligações.Osengenheiros foram duas vezes a Casan, efizeram um levantamento, e resumindo, a última colocação foi de que só funcionaria segundo eles, se fizessem todas as ligações ou seja toda a cidade estivesse ligada ao Centro”, explica.
Para tentar solucionar esse impasse, uma reunião foi realizada com representantes da Funasa e outra com representantes da Casan onde percebeu-se que havia um desentendimento entre os dois órgãos, o que estava prejudicando o andamento da situação. Após a reunião com ambos os órgãos, Enge explica que, apresentou-se uma possível solução para iniciar as atividades no local. “Resumindo, os técnicos da Casan e da Funasa, irão ajustar para que o centro funcione inicialmente com as ligações que tem hoje e a Casan fará um projeto para terminar. A nós caberá buscar recursos para executar. Tivemos pelo responsável da Funasa, a sinalização de algum recurso sim, e nós vamos junto ao governo federal buscar o restante para solucionar este impasse”, afirma. Ele destaca que uma obra dessa grandiosidade, e que tem esse cunho de pensar no futuro do município, pesa para que o compromisso da administração, seja ainda maior. “Só tem benefícios esse investimento, uma vez que antes iria tudo para dentro das fossas, porém pelo que nos foi repassado é que essa Estação seria para municípios de mais de 40.000 habitantes, é uma obra grande para um município pequeno. Em Santa Catarina, poucos municípios foram contemplados com uma estação de tratamento dessa dimensão, e se só metade do município tiver tratamento, como está na proposta original, qual a vantagem desse investimento?”, questiona.


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