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Perturbação de sossego na Avenida Brasil é tema de discussão entre poderes e entidade

Nesta ocasião foram discutidos diversos pontos, dentre eles a grande quantidade de menores de idade que ficam na Avenida Brasil até de madrugada, fazendo algazarras, perturbando o sossego alheio, degradando bens públicos e privados, especialmente na sexta-feira à noite, sábado e domingo

Geral - 25/08/2017 14:09
A Câmara de Dirigentes Lojistas e Associação Comercial e Industrial de Palmitos representada pelo Presidente Diacir Roque Vignatti realizou uma importante reunião no auditório da ACIP/CDL sobre o tema: “Projeto de Conscientização: Palmitos com Segurança”, que contou com a presença de diversas autoridades importantes do nosso município. Nesta ocasião foram discutidos diversos pontos, dentre eles a grande quantidade de menores de idade que ficam na Avenida Brasil até de madrugada, fazendo algazarras, perturbando o sossego alheio, degradando bens públicos e privados, especialmente na sexta-feira à noite, sábado e domingo, bem como foi feito um plano de ação que tem por objetivo orientar e conscientizar a toda população.  
Na oportunidade os associados puderam debater, junto com o Poder Judiciário de Palmitos, sobre a criação de uma lei para fiscalização de bebidas, como ideia inicial. Para o presidente da ACIP/CDL, DiacirVignatti,não é necessário criar uma lei, e sim conscientizar, conversar entre os poderes para resolver esse problema. 
A representante do Conselho Tutelar, Cristiane Perosa, destacou a portaria de 2010, onde a mesma é bem especifica em relação de quem deve estar atuando quando se trata de criança e de adolescente. Porém, quando se trata de adulto, não sabemos como procede. Ela explicou que o conselho tutelar não atua como fiscalizador, realizando rondas, ele atua quando for chamado, quando tiver uma denúncia, e quando a criança ou adolescente não estiver acompanhado do responsável o Conselho Tutelar deve ser acionado. “Fazer rondas é um trabalho específico da Polícia Militar”, enfatizou.
O prefeito, DairEnge, mencionou que a população que frequenta os locais públicos, pode fazer a denúncia, basta haver organização. Na ocasião, os presentes também discutiram sobre a atual situação de efetivo militar em Palmitos, que hoje, precisa depender do município de São Carlos para efetivar as atuações. Após as discussões, decidiram uma parceria entre os poderes do município e entidades de classe, no quesito organização, prevenção, planejamento e conscientização da população que frequenta esses locais. “É necessário serem traçadas metas, pois muito do que acontece nem sempre é os palmitenses que fazem, e sim as pessoas de fora que vem visitar os municípios. Desde os menores até os adultos”, frisou o vice-prefeito, Mario Peiter.
Por fim, entendeu-se que para a implantação de uma lei, que proíba utilização de bebidas em espaços públicos, como tem no Município de Chapecó e em outros lugares, levará um período maior de estudo, efetivação e aceitação pela comunidade. Para isso, será necessário unir o Conselho Tutelar, em conjunto, Polícias Civil e Militar, Bombeiros, e várias entidades para sanar esse problema.
 

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