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Samu deve ser implantado até final deste ano em Palmitos

O próximo passo será o lançamento de um novo concurso para o preenchimento das dez vagas necessárias para a implementação do serviço, sendo elas, cinco motoristas socorristas e cinco técnicos de enfermagem

Geral - 25/08/2017 14:29
As tratativas para a implantação do Samu no município de Palmitos continuam. Nesta semana, em entrevista ao Jornal Expresso d’ Oeste o prefeito DairEnge afirmou que até o final deste ano, o serviço deve estar disponível a população regional. Segundo ele, a unidade será implantada no antigo local do DMER do município, no bairro Santa Terezinha.Enge explica que, ante a situações em que o estado de Santa Catarina está estudando a junção deste serviço com as unidades de Corpo de Bombeiros, a administração municipal buscou informações a respeito disso e entendeu que é inviável essa proposta. “Existe também o entendimento a nível de estado e o governador em São Miguel do Oeste falou isso, e nós fomos atrás para juntar o Corpo de Bombeiros e Samu.Nós solicitamos a nossa gestora responsável pelo Samu no Ministério da Saúde e o retorno que tivemos era que Santa Catarina está sendo uma exceção. Porém em havendo essa junção, há a possibilidade de não vir os recursos para oSamu. Consequentemente, com vereadores de nossa base e também com a assessoria jurídica, concluímos que nós vamos fazer separado”, explica.
CONCURSO
O prefeito explica ainda que o próximo passo será o lançamento de um novo concurso para o preenchimento das dez vagas necessárias para a implementação do serviço, sendo elas, cinco motoristas socorristas e cinco técnicos de enfermagem. “Será aberto o novo concurso, só não damos andamento ainda porque estamos fazendo um levantamento geral das vagas, mas temos a previsão de até final do ano fazer a implantação do Samu. Nós temos hoje um saldo de recursos e se não vir os recursos que pedimos autorização, vamos fazer com recursos próprios do município”, antecipa.
Enge enfatiza que o objetivo, é tornar o serviço autossustentável, com a administração coerente dos gastos e busca de recursos federais. “Onormal dos recursos repassados ao Samu era na faixa de R$ 14mil, nós fomos até o Ministério e percebemos que temos como aumentar os recursos através de mais treinamentos e a conclusão que nós chegamos, não vou dizer que é autossuficiente, mas que podemos chegar a em torno de R$ 21mil por mês de recursos, o que chega próximo ao custo para manter mensalmente a unidade. Então vamos trabalhar pois,a nossa meta é essa chegar aos R$ 21 mil e não é difícil, é só se organizar”, aponta. 
Há ainda, conforme o gestor, o interesse de outros prefeitos, em auxiliar, a exemplo do município de Caibi, que entende a importância desse atendimento para a saúde pública. “Conversamos com prefeito de Caibi e ele tem interesse em participar então, há de se fazer uma parceria para os municípios da região. Esse é um processo que a gente vai ver depois. Porque hoje a responsabilidade é muito grande em casos de urgência e emergência é o Samu que vai resolver. Então isso ela nos dá um alívio quando se pensa em atendimento emergencial, pois há uma estrutura e as pessoas são treinadas para isso”, finaliza.



Fonte: Marília M. Alberto
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