Nesta quarta-feira, dia 25, foi realizada a 3° edição do mutirão de castração organizado pela Associação Amigos e Protetores dos Animais de Palmitos, no ginásio municipal de Palmitos.

Esse projeto consiste em uma carreta equipada com uma clínica, que passa por diversos municípios com o objetivo de diminuir a superpopulação de animais presente nas cidades, a carreta é vistoriada pela vigilância sanitária e aprovada pelo ministério público. 

Em entrevista a equipe do Jornal Expresso d’Oeste a integrante da Associação Amigos e Protetores dos Animais, Marah Baron, contou como funcionou o projeto. “Segundo nosso levantamento, que ainda não foi encerrado, foram castrados hoje mais de 150 animais, o evento superou as expectativas, e vamos tentar trazer novamente a carreta ao município”, avalia. Ainda segundo Marah, novos projetos foram elaborados. “ Estamos pensando no projeto de venda de alfajor, que é um doce bem popular, vamos trabalhar nos próximos dias buscando pontos de venda. O valor será investido na castração de animais abandonados”, Explica.

Interessados em participar da venda de alfajor, como pontos de vendas devem contatar a Associação Amigos e Protetores dos Animais por meio do telefone 49 9 91910015.

A representante do projeto Castração Móvel, Karine Kiatkoski, também comentou sobre o projeto. “Esse é um projeto da veterinária Marina Dante proprietária de uma  clínica no município de São José – SC onde atende de 80 a 120 animais por dia, este projeto consiste em uma carreta equipada com uma clínica, que passa por diversos municípios com o objetivo de diminuir a super população de animais presente nas cidades, a carreta é vistoriada pela vigilância sanitária e aprovada pelo ministério público.”, Afirma.

De acordo com Karine, a situação dos animais é um caso de saúde pública, pois a cada 10 anos, um casal de animais pode gerar cerca de 80 mil descendentes. Os animais abandonados nas ruas podem transmitir doenças e a castração é uma solução para este problema. Segundo a lei 134226/2017 todo município deve recorrer a prática de controle populacional de animais, por meio da esterilização e educação.