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Protótipo de ventilador pulmonar criado por professor da UFSC será testado em hospital no RS

O protótipo foi levado na quarta-feira, dia 8 de abril, para a instituição de saúde da capital gaúcha por Saulo, que o está preparando para a realização dos testes

Coronavírus - 09/04/2020 10:36 (atualizado em 09/04/2020 10:55)

Saiba mais sobre o protótipo no vídeo divulgado por Saulo:


O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vai realizar os  ensaios com o protótipo de ventilador pulmonar alternativo desenvolvido pelo professor Saulo G?ths,do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem gestão administrativa e financeira da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).


O protótipo foi levado na quarta-feira, dia 8 de abril, para a instituição de saúde da capital gaúcha por Saulo, que o está preparando para a realização dos testes. “Estou em uma correria para calibrar o equipamento, terminar tudo e levá-lo para os ensaios”, contou o professor. Os ensaios serão realizados em bancadas especializadas.


Popularmente conhecido por Clínicas, o HCPA é uma instituição pública e universitária ligada ao Ministério da Educação (MEC) e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Inaugurado em 1970, integra a rede de hospitais universitários do MEC. Hoje oferece mais de 800 leitos e conta com cerca de 6,1 mil funcionários.


Fácil de fabricar, barato e produzido de acordo com os requisitos médicos, o protótipo de ventilador pulmonar criado por Saulo poderá reforçar a estrutura do sistema de saúde no atendimento a pacientes afetados pelo novo coronavírus. “A ideia não foi utilizar a vazão do gás injetado como parâmetro, mas ter essa vazão a partir de uma válvula bastante comum, o bico de injeção de GNV automotivo”, explica. Os ventiladores pulmonares tradicionais “têm vazões baixas e pulsantes, e isso até justifica o valor elevado que possuem no mercado”, compara o professor. “Na questão de testes, vou me expor mais; de qualquer maneira, temos de fazer isso”, admite ele, que tem familiares nos chamados “grupos de risco” da doença.


A manufatura do protótipo foi realizada no mês de março na casa do docente, com ajuda do filho Eduardo Larsen G?ths aluno de engenharia Mecânica da UFSC. “Busquei algumas coisas do laboratório e montei uma ‘oficininha’ em casa. Fui desenvolvendo aqui mesmo por questão de isolamento”, explica. Saulo contou ainda com a ajuda do professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) Marcelo Vandresen, que passou algumas dicas e um sensor, e de Carlos Moura, dono de uma oficina mecânica que repassou um bico injetor.


Saiba mais sobre o protótipo no vídeo divulgado por Saulo:

Fonte: UFSC
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