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Prejuízos estimados com a estiagem chegam a quase R$ 6 milhões

Segundo o levantamento, as perdas chegam a quase R$ 6 milhões, envolvendo as culturas do milho, soja e leite. Os dados compreendem o período de janeiro à abril deste ano

Caibi - 29/04/2020 15:31

Foto Assessoria prefeitura: A falta de chuva está trazendo prejuízos para o meio rural e preocupando o setor produtivo.


O longo período de estiagem vem causando prejuízos aos produtores rurais de Caibi. Na região, diversos municípios tem registrado prejuízos e perdas em várias culturas na área rural. A Administração Municipal de Caibi, através da Secretaria de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cooper A1 e Epagri, reunidos na última semana, divulgaram um relatório com as perdas estimadas, devido à estiagem em Caibi. Segundo o levantamento, as perdas chegam a quase R$ 6 milhões, envolvendo as culturas do milho, soja e leite. Os dados compreendem o período de janeiro à abril deste ano.

Segundo o relatório, o milho para silagem, teve perdas de cerca de 15 mil toneladas, com valores estimados de R$1,5 milhão. No soja, a perda chegou a 960 toneladas, totalizando prejuízos de R$1 milhão e 344 mil. Já no leite, considerando a produção dos últimos 3 meses, a perda estimada é de 2 milhões e 250 mil litros, com valor estimado de prejuízos de R$3 milhões e 150 mil.

O prefeito Elói José Líbano destaca que, no total estimado, o valor dos prejuízos com a estiagem em Caibi somam R$5 milhões e 994 mil. “Levamos em conta que o milho safrinha, geralmente utilizado para a silagem teve perda de 50% da produção esperada; o soja, que estava na fase de enchimento de grão, teve 40% de perdas na produção; com relação ao leite, a queda na produção foi causada pela degradação das pastagens, atingindo cerca de 30% da produção do município”, destacou o prefeito.

Caibi decretou situação de emergência devido à estiagem ainda no dia 17 de março, através do Decreto 047/2020 e tem feito o possível para atender aos produtores afetado, com maquinários e serviços do DMER, além de orientações técnicas pela Secretaria de Agricultura, Epagri e empresas parceiras.

Segundo a Epagri/Ciram, o extremo-oeste catarinense já registrou déficit acumulado de chuva, nos últimos 12 meses, de 564mm. A falta de chuva está trazendo prejuízos para o meio rural e preocupando o setor produtivo. Desde junho de 2019, o estado vem passando por uma estiagem que já é considerada a mais severa dos últimos sete anos.

Fonte: Redação jornal Expresso d'Oeste
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