O milho silagem teve 650 hectares atingidos, com prejuízos estimados em R$1.500.000,00. O soja teve uma área de 1000 hectares atingidos, totalizando R$ 1.344.000,00 em prejuízos. Além disso, cerca de 30% da produção de leite foi afetada, com valores que ultrapassam R$3.000.000,00. Com relação aos animais, os prejuízos envolvem cerca de 6 mil cabeças de gado; 52 mil suínos e 300 mil aves, num prejuízo estimado em R$2.196.000,00. No caso dos animais, o prejuízo é justificado pela degradação das pastagens, ocasionando perda de peso nos animais e aumento do custo de produção. Para os suínos, com a falta de água nos poços e fontes, os produtores foram obrigados a fornecer água de rio, afetando diretamente na produtividade do lote. O desenvolvimento dos lotes de aves foi fortemente afetado em função da qualidade e quantidade de água disponível. No total, o relatório contabiliza R$ 8.190.000,00 em perdas.

O prefeito Elói José Líbano destacou que toda a documentação foi enviada à Defesa Civil estadual, para reavaliação. Nesta semana, a Administração Municipal também editou o Decreto 071/20, de 05 de Maio de 2020, declarando situação anormal, caracterizada como Situação de Emergência por Estiagem.

Segundo o prefeito, agrava a situação de anormalidade, a tendência da continuidade da estiagem devido ao baixo índice de precipitação previstas para o período. “É de fundamental importância o decreto de emergência estabelecido pelo município para que possamos prestar todo o apoio aos agricultores que sofreram perdas”, destacou Líbano.

O município agora aguarda a homologação das perdas pelo Governo do Estado de Santa Catarina, para novas providências.