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Setembro Amarelo: mês de prevenção e cuidado com a saúde mental

No município de Palmitos o mês terá atividades que serão desenvolvidas na comunidade. Entre elas, está prevista a distribuição de camisetas amarelas para uso dos profissionais envolvidos na campanha como psicólogas, assistentes sociais, conselheiras tutelares, enfermeiras e médicos.

Setembro Amarelo - 08/09/2020 09:23 (atualizado em 08/09/2020 09:25)


Foto:Reprodução/Internet


Ter controle sobre nossos sentimentos é um verdadeiro desafio, principalmente se estamos enfrentando problemas financeiros, familiares ou no trabalho. Por esse motivo, no mês de setembro foi criada a campanha que alerta a população sobre a prevenção e cuidados com saúde mental, o “Setembro Amarelo”, que tem como principal objetivo reforçar a valorização da vida e prevenir o suicídio.

Mas de que forma a família, amigos, colegas de trabalho ou mesmo um desconhecido pode ajudar alguém que está vulnerável psicologicamente? Segundo a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) de Palmitos, Andreia Dietrich, qualquer pessoa da comunidade pode procurar o CAPS para informações ou encaminhar pessoas com necessidades.

“Desde o primeiro momento em que a pessoa vem até o CAPS, ela passa por um acolhimento onde é realizada uma escuta acolhedora e especializada sendo que, após este primeiro momento, são realizados os encaminhamentos pertinentes ao caso”, explica.

Como identificar os sinais de que alguém precisa de ajuda?

De acordo com Andreia, apesar de nos sentirmos impotentes diante de uma situação em que alguém pretende acabar com a própria vida é preciso conversar diretamente com ela sobre esse sofrimento.

“Nunca devemos achar que ela está fazendo para chamar a atenção. Devemos ter um diálogo aberto, respeitoso e acolhedor. Tentar entender qual é o sentimento que ela está vivendo naquele momento e escutar sem julgar, oferecendo ajuda de um profissional que possa dar suporte psicológico e emocional para aquele momento, e para o futuro. O principal é não deixar essa pessoa sozinha, mesmo que ela não demonstre mais intenção ou desejo de cometer suicídio”, enfatiza.

Outra questão importante, colocada por Andreia, é que nem todo suicida demonstra o que sente. “O isolamento excessivo, dificuldade em expor seu sentimento e pensamento, apatia, tristeza profunda, depressão não tratadas corretamente, frustração também podem indicar algo. Pessoas que falam em cometer suicídio estão pedindo ajuda e não estão querendo chamar a atenção”, alerta.

Como pedir ajuda?

A comunidade pode buscar ajuda através dos serviços ofertados pelo município na Unidade Básica de Saúde (UBS) e no CAPS, que fica localizado na Avenida Brasil, n 1128, no centro da cidade com atendimento das 7h às 11h e das 13h às 17h de segunda a sexta-feira. O atendimento presencial é feito por agendamento, que acontece através dos contatos (49) 36470171 / (49) 3647 9616 ou pelo WhatsAtpp (49) 984189544.

Ainda, quem necessitar de ajuda também pode entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), no número 188 ou pelo chat: www.cvv.org.br.

Ações para o “Setembro Amarelo”

No município de Palmitos o mês terá atividades que serão desenvolvidas na comunidade. Entre elas, está prevista a distribuição de camisetas amarelas para uso dos profissionais envolvidos na campanha como psicólogas, assistentes sociais, conselheiras tutelares, enfermeiras e médicos.

Ainda, será realizada impressão de folhetos e cartilhas para distribuição à comunidade, uma roda de conversa sobre o tema “Saúde Mental: Cuidando do Cuidador”, que acontecerá de forma on-line com a Rede de Apoio de Palmitos e Caibi, no dia 18 de setembro (poderá ser alterado). Ainda, haverá momento para troca de experiência entre profissionais do CAPS da região no dia 25 de setembro.

A conscientização é uma ação da Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Atenção Psicossocial de Palmitos (CAPS), em conjunto com os demais serviços que compõem a Rede de Apoio: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS ), Secretaria de Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e Conselho Tutelar.

Fonte: Ascom
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