Na última semana duas pessoas morreram em Blumenau vítimas de afogamento. Na véspera do Ano-Novo, uma adolescente perdeu a vida enquanto se refrescava no rio Itajaí-Açu. Na terça-feira (5), um menino que iria completar dois anos morreu após cair numa piscina de plástico.
Com a chegada do verão casos como estes se tornam recorrentes na rotina do Corpo de Bombeiros. Segundo o último boletim da corporação em Santa Catarina, ao menos 12 pessoas não sobreviveram aos afogamentos entre os dias 18 de dezembro e 3 de janeiro.
Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático apontam que 16 brasileiros morrem afogados diariamente. E 70% destes casos acontecem em águas naturais como rios, lagos e represas, comuns na região do Vale do Itajaí, onde os parques aquáticos também são atração.
Em dezembro do ano passado o Corpo de Bombeiros reforçou a sinalização de rios em Blumenau e Indaial, nos pontos com grande quantidade de banhistas e onde houve afogamentos. As placas alertam para o risco de morte, seja pela profundidade, correnteza, galhos, pedras e locais impróprios.
Para tentar evitar mais mortes, mais de 1,5 mil salva-vidas estão em atuação nesta temporada de verão em Santa Catarina. Além disso, o Corpo de Bombeiros tem investido em campanhas digitais de orientação aos banhistas.
“O nosso objetivo é evitar que ocorram acidentes por falta de informação; nesse contexto, as placas servem para orientar a população em geral, e o potencial banhista em particular, a evitar entrar na água em locais onde não há presença de guarda-vidas”, afirma o comandante do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, tenente-coronel Luciano Mombelli da Luz.
Confira as orientações dos bombeiros para a prevenção de acidentes em piscinas, cachoeiras e no mar:
Piscina
– Instale redes de proteção no entorno de piscinas;
– Evite o uso de boias ou flutuadores, prefira um colete salva-vidas;
– Não mantenha brinquedos próximos a piscina, pois atrai crianças
– Jamais deixe uma criança sozinha na piscina;
– Após utilizar a piscina, impeça o acesso ao espaço.