Nestas primeiras semanas do ano o município de Cunha Porã já registra três focos do mosquito Aedes aegypti, com uma notificação para dengue da qual teve resultado de exame descartado. Embora pareça um número baixo, o fato preocupa a Secretaria de Saúde e Sala de Situação, devido ao período de intenso calor e chuvas mais frequentes, que podem favorecer a proliferação do mosquito de forma repentina.
Os três focos foram identificados em três armadilhas, das 23 fixadas em pontos específicos com o intuito de verificar a presença do vetor. Além de todo perímetro urbano, estas armadilhas também estão fixadas nas proximidades da BR-158.
Conforme dados da Sala de Situação, em 2020 foram registrados 78 focos do mosquito ao todo; com 57 notificações. Destas, nove positivas para dengue e 48 casos descartados. “Por isso é importante que a comunidade se mantenha vigilante nos cuidados diários junto aos seus imóveis”, ressalta a coordenadora da Sala de Situação e agente de Endemias, Angela Rieger Kölln.
Recomendações e cuidados diários
Diariamente equipes de controle do vetor, formadas pelos agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, estão a campo realizando vistorias e prestando orientações à população. Mas a colaboração da comunidade também é importante.
A coordenadora da Sala de Situação lembra que recentemente, devido ao longo período de estiagem, foram instaladas diversas cisternas que exigem cuidado redobrado. “É importante que estas cisternas mantenham a tampa bem vedada e que seja fixada tela milimétrica no cano de ligação entre a calha e o reservatório, assim como no respiro, ou popular ladrão”, orienta.
Lonas devem ser evitadas. Mas caso forem necessárias, devem ser bem esticadas para evitar que se formem poças d´água. Outro cuidado nesta época do ano é com as piscinas, tanto fixas como também àquelas plásticas desmontáveis, cuja limpeza e tratamento com cloro deve ocorrer semanalmente. Além disso, pneus devem ser guardados secos e em ambiente coberto.
A Sala de Situação orienta ainda para cuidados com baldes; pratos de vasos de flores; bebedouros de animais; entre outros recipientes, itens que podem facilmente serem criadouros do mosquito. Evite ainda plantas que acumulem água, como é o caso das bromélias. Verifique constantemente as calhas, fazendo adequações sempre que for necessário. Além de manter sempre limpos os terrenos baldios.
A Secretaria de Saúde, por meio da Sala de Situação, recomenda o uso diário de repelente e, em caso de sintomas como febre alta e dores atrás dos olhos ou muscular intensa, procure por atendimento nas unidades de Saúde ou no Hospital.
