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Santa Catarina cria força-tarefa para acelerar vacinação contra Covid

A solução é fruto da reunião na tarde desta segunda-feira (15) entre o governo do Estado, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), a Assembleia Legislativa de SC (Alesc) e o Ministério Público de SC (MPSC).

Estado - 16/02/2021 08:14


Reunião aconteceu nesta segunda, no Centro Administrativo, em Florianópolis


O poder público de Santa Catarina vai montar uma força-tarefa para identificar e solucionar os problemas das prefeituras a fim de acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Estado. A solução é fruto da reunião na tarde desta segunda-feira (15) entre o governo do Estado, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), a Assembleia Legislativa de SC (Alesc) e o Ministério Público de SC (MPSC).

Nesta terça-feira (16), a Fecam enviará a todos os municípios um questionário para entender as principais dificuldades em relação a vacinação. O presidente da Fecam, Clenilton Pereira, disse que a falta de mão de obra é um dos entraves e que a agilização na contratação de profissionais pode auxiliar o processo. Por outro lado, o próprio Ministério Público já sugeriu aumento da estrutura e do atendimento. 

No encontro, ficou claro que há problemas de comunicação entre Estado e municípios. "A gente vai unir os quatro atores para levantar tudo o que está faltando, porque houve um desencontro muito grande de informações. A Fecam está fazendo levantamento com todos os municípios para ver o que está faltando, onde que está errando e o que precisa ser feito", disse Pereira. 

Segundo a deputada Paulinha (PDT), houve problemas de organização com as trocas de gestores da saúde  em meio a prefeitos que assumiram recentemente as prefeituras. Além disso, algumas cidades têm falta de vacinadores, o que já está sendo amparado pelo Estado. 

"Esse grupo permite que a gente tenha uma conversa com mais clareza com a população, uma comunicação una", afirmou a parlamentar. Outro benefício da formação do grupo é evitar a judicialização, como aconteceu em outros momentos da pandemia, em que Estado, municípios e MPSC discutiam as melhores ações na Justiça.

A ideia agora é fazer um pente-fino nas informações e nos números para ver se os dados analisados estão corretos. Isso porque, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde, apenas 57% das doses distribuídas foram aplicadas. A partir daí, o objetivo é tomar atitudes "em conjunto". Estão previstas novas reuniões do grupo assim que a Fecam tiver a resposta dos questionários.

O encontro teve a presença do governador Carlos Moisés da Silva, do presidente da Fecam, Clenilton Pereira, da deputada Paulinha (PDT) - presidente da Alesc Mauro de Nadal (MDB) participou por telefone -, do procurador-geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, e do coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor, promotor de justiça Douglas Roberto Martins. 

Fonte: RCN
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