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​Polícia conclui investigação sobre Organização Criminosa que atuava em Mondaí

Foram indiciados 10 investigados, dos quais nove já estão presos

Policia - 02/06/2021 08:49


A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Mondaí, concluiu uma investigação relacionada à organização criminosa que atuava na região de Mondaí.

Foram indiciados 10 investigados, dos quais nove já estão presos.

A investigação iniciou no mês de março desse ano, quando chegou ao conhecimento da Polícia Civil que criminosos, os quais atuavam na comercialização de drogas ilícitas, estavam agredindo e torturando pessoas em Mondaí.

As torturas foram filmadas pelos criminosos.

A partir de então a Polícia Civil passou a identificar os integrantes do grupo criminoso.

No dia 14 de abril, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, deflagrou a ‘Operação 158’, em alusão à Rodovia BR-158, que é a rota de acesso aos municípios nos quais integrantes de uma facção criminosa fundada no sistema prisional gaúcho vinha atuando.

Foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, nos municípios de Mondaí, Riqueza, Maravilha, Palmitos e Cunha Porã.

Durante a ação policial, foram apreendidos veículos que eram utilizados no tráfico de drogas, dinheiro oriundo do tráfico, aparelhos celulares e drogas, entre elas, cocaína e maconha.

Os criminosos atuavam de forma organizada e com tarefas distribuídas, no intuito de dominar o tráfico ilegal de drogas na região. Para tanto, praticavam agressões físicas e graves ameaças com uso de armas de fogo.

Durante a investigação, nove pessoas foram presas, inclusive dois chefes da organização criminosa que, mesmo de dentro de presídios, estavam dando ordens aos integrantes da facção centralizada na cidade de Mondaí.

Ainda foi apreendido um adolescente, de 17 anos, suspeito de participar dos crimes.

Os investigados foram indiciados pela prática dos crimes de tráfico de drogas, tortura e integrar organização criminosa.

O Inquérito Policial, contendo as provas do caso, foi encaminhado ao Ministério Público para análise.

Fonte: Ascom PC
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