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Informativo A1: Vice-Presidente avalia fim do ano agrícola 2020/2021

O vice-presidente destaca que ocorram altas extremas nos preços do milho, soja e das carnes, e com isso, automaticamente houve aumento nos custos de produção

Palmitos - 19/06/2021 00:01

Foto: Cooper A1 


O 2º vice-presidente e gerente da atividade de cereais, Santo Tumelero, abre o mês de junho para o programa Informativo A1. Ele faz uma avaliação do fim do ano agrícola 2020/2021. “Se nós observarmos, nós tivemos uma grande valorização das commodities a nível mundial, algo que ao longo de toda essa história jamais nós lembramos de ter visto isso, onde alguns produtos, tipo a soja, duplicaram quase três vezes a questão do preço dentro de um ano”, relata.

O vice-presidente destaca que ocorreram altas extremas nos preços do milho, soja e das carnes, e com isso, automaticamente houve aumento nos custos de produção.  “Aparentemente nós observamos que os preços principalmente de sementes defensivas e fertilizantes têm subido bastante. Mas proporcionalmente, há um parâmetro e uma relação de troca, ainda favorável para os produtores e quem acaba comercializando seus grãos. Claro que nós sabemos também que grande parte dos produtores já efetuaram suas compras, principalmente de defensivos, a própria questão de fertilizantes e sementes, e o que nós compreendemos é que isso tenha causado e possa causar uns bons retornos para os associados”, afirma.

FALTA DE ÁGUA

Tumelero comentou ainda, que observando os anos safra de 2020 e 2021, pode se perceber problemas sérios com a questão da falta de água. “Em julho de 2021 agora, nós vamos basicamente chegar a dois anos onde, nós tivemos realmente as últimas chuvas que alimentaram os nossos mananciais de água. Isso é um fato muito preocupante quando se trabalha na questão da produção das culturas e também na questão da produção animal”, ressalta.

Embora tenha este problema recorrente, o vice-presidente avalia que o ano safra de 2021/2022 seja mais confortável aos produtores. “A falta de água é um assunto que nós precisamos refletir, que nós precisamos discorrer sobre isso. Em contrapartida, nós estamos iniciando o ano Agrícola 2021/2021, e nós pensamos de que tenhamos sim um ano um pouquinho mais confortável, principalmente na questão da distribuição das chuvas”, enfatiza.

ANO AGRÍCOLA 2021/2021

            De acordo com Tumelero, o ano agrícola 2021/2022 inicia agora pelas culturas de inverno, principalmente com o trigo e cobertura de solo. “É um momento em que nós temos custos mais altos dos fertilizantes, onde a cooperativa como departamento técnico, como associados, nós temos que ser os mais assertivos possíveis. Nós não temos chances de errar, principalmente em questões em que nós temos a condição de trabalhar, seja no plantio, na regulagem de máquinas, no controle de ervas daninhas, no controle de pragas”, avalia.

            Ainda seguindo o vice-presidente, esse é um ano onde deve haver uma relação importante entre o associado e a cooperativa. “Acreditamos que seja um passo extremamente importante e fundamental para que nós não tenhamos erros que possam ocasionar prejuízo elevados para os associados. Então nós queremos estar junto com os associados, com o nosso corpo técnico, com as nossas unidades, para que realmente os nossos associados produzam da melhor maneira possível, da forma mais assertiva, que automaticamente também tenham os melhores resultados”, finaliza.

Fonte: Cooper A1/ Redação TV Expresso
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