Foto: Cooper A1
O 2º vice-presidente e gerente da atividade de cereais, Santo Tumelero, abre o mês de junho para o programa Informativo A1. Ele faz uma avaliação do fim do ano agrícola 2020/2021. “Se nós observarmos, nós tivemos uma grande valorização das commodities a nível mundial, algo que ao longo de toda essa história jamais nós lembramos de ter visto isso, onde alguns produtos, tipo a soja, duplicaram quase três vezes a questão do preço dentro de um ano”, relata.
O vice-presidente destaca que ocorreram altas extremas nos preços do milho, soja e das carnes, e com isso, automaticamente houve aumento nos custos de produção. “Aparentemente nós observamos que os preços principalmente de sementes defensivas e fertilizantes têm subido bastante. Mas proporcionalmente, há um parâmetro e uma relação de troca, ainda favorável para os produtores e quem acaba comercializando seus grãos. Claro que nós sabemos também que grande parte dos produtores já efetuaram suas compras, principalmente de defensivos, a própria questão de fertilizantes e sementes, e o que nós compreendemos é que isso tenha causado e possa causar uns bons retornos para os associados”, afirma.
FALTA DE ÁGUA
Tumelero comentou ainda, que observando os anos safra de 2020 e 2021, pode se perceber problemas sérios com a questão da falta de água. “Em julho de 2021 agora, nós vamos basicamente chegar a dois anos onde, nós tivemos realmente as últimas chuvas que alimentaram os nossos mananciais de água. Isso é um fato muito preocupante quando se trabalha na questão da produção das culturas e também na questão da produção animal”, ressalta.
Embora tenha este problema recorrente, o vice-presidente avalia que o ano safra de 2021/2022 seja mais confortável aos produtores. “A falta de água é um assunto que nós precisamos refletir, que nós precisamos discorrer sobre isso. Em contrapartida, nós estamos iniciando o ano Agrícola 2021/2021, e nós pensamos de que tenhamos sim um ano um pouquinho mais confortável, principalmente na questão da distribuição das chuvas”, enfatiza.
ANO AGRÍCOLA 2021/2021
De acordo com Tumelero, o ano agrícola 2021/2022 inicia agora pelas culturas de inverno, principalmente com o trigo e cobertura de solo. “É um momento em que nós temos custos mais altos dos fertilizantes, onde a cooperativa como departamento técnico, como associados, nós temos que ser os mais assertivos possíveis. Nós não temos chances de errar, principalmente em questões em que nós temos a condição de trabalhar, seja no plantio, na regulagem de máquinas, no controle de ervas daninhas, no controle de pragas”, avalia.
Ainda seguindo o vice-presidente, esse é um ano onde deve haver uma relação importante entre o associado e a cooperativa. “Acreditamos que seja um passo extremamente importante e fundamental para que nós não tenhamos erros que possam ocasionar prejuízo elevados para os associados. Então nós queremos estar junto com os associados, com o nosso corpo técnico, com as nossas unidades, para que realmente os nossos associados produzam da melhor maneira possível, da forma mais assertiva, que automaticamente também tenham os melhores resultados”, finaliza.