A
investigação de um homem de 42 anos, suspeito de tentar se apropriar
indevidamente da herança e do benefício previdenciário de uma idosa de 79 anos,
que faleceu em fevereiro de 2020, foi concluída pela PC (Polícia Civil). O caso foi registrado e investigado em
Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
Segundo
a PC (Polícia Civil), o homem tentou se passar por viúvo para se apropriar da
pensão e herança da mulher, que era servidora pública. Como prova das
alegações, ele apresentou uma escritura pública realizada por ele e a idosa, em
que declaram serem companheiros desde o ano de 2011.
No
entanto, os familiares e pessoas próximas à idosa alegaram que jamais a viram
na companhia do homem. Diante das inconsistências da versão do homem, a PC (Polícia
Civil) deu início às investigações em setembro de 2020.
Após
meses de apuração, os policiais concluíram que o homem teria se aproximado da
aposentada por meio da própria cuidadora dela, induzindo a idosa a realizar a
escritura pública de união estável no ano de 2016.
Quando
a idosa faleceu, o pedido de pensão foi negado pelo Instituto de Previdência do
Estado de Santa Catarina, que desconfiou da versão do homem. Ele teria ainda
requerido a herança deixada por ela, o que incluía um valioso imóvel no Centro
de Chapecó.
Os
policiais apuraram ainda, que a cuidadora da idosa, que já tinha antigo
relacionamento próximo com o homem, teria tido participação fundamental no
crime. A dupla foi indiciada por prática de crimes de falsidade ideológica,
tentativa de estelionato contra entidade autárquica de previdência social, além
do delito previsto no art. 108 do Estatuto do Idoso.