O Dia Nacional da Imunização, comemorado anualmente em 9 de junho, tem como objetivo chamar a atenção para a importância das vacinas, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva. Manter a vacinação em dia, mesmo na fase adulta, é um dos melhores métodos para evitar doenças e infecções.

A especialista em vacinas da Prevenção e presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Fabiana Funk, explica que os imunizantes, ao entrarem no organismo, possuem moléculas mortas ou atenuadas, que fazem com o que o sistema imunológico reaja e produza os anticorpos necessários à defesa contra os agentes, o que torna o corpo imune a eles e às doenças que eles causam.

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente diversas vacinas para todos os públicos, desde recém-nascidos até a terceira idade. Na rede privada, há vacinas disponíveis que complementam o calendário vacinal do PNI.

De acordo com Fabiana, atualmente há um grande risco da poliomielite, doença que foi erradicada no Brasil em 1994, seja reintroduzida no país devido às baixas taxas de cobertura vacinais. O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de 95% do público-alvo vacinado, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

A pandemia de COVID-19 trouxe novamente a importância da vacinação, porém outras vacinas de rotina acabaram sendo esquecidas nesse período, como meningite meningocócica, coqueluche, sarampo, pneumonia e poliomielite, por exemplo. “As vacinas são consideradas a medida mais eficaz e segura para evitar casos graves de doenças graves. É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. Elas protegem o nosso corpo contra alguns os vírus e bactérias que podem provocar doenças graves e afetam seriamente a saúde. Por isso, vacinem-se”, finaliza Fabiana.